25 de dezembro de 2015

23 de dezembro de 2015

Consegui a proeza de chegar ao dia 23 sem papel de embrulho em casa

Mas que se lixe. Também ainda não tenho prendas...

7 de dezembro de 2015

De Panda para Pai Natal

Olá Pai Natal,

Tudo bem contigo? Essas renas, estão boas? Espero que a Mãe Natal não te ande a chatear muito a cabeça e que tenhas tido oportunidade de verificar todos aqueles a quem tens que dar os presentes. Mas eu, como sou mesmo espectacular e bem comportadíssima, vou-te já poupar ao trabalho de ires ver o meu cadastro e digo-te que me portei de forma soberba durante este ano de 2015. A sério, fui exemplar. Mas bom, vamos então ao que interessa - a minha lista de Natal.

Vou começar pela parte mais divertida da coisa. Quero dois jogos de tabuleiro. Este:


E este:


Ficaria muito contente com os dois, mas compreendo que possa ser um bocadinho chato, por isso concentra-te lá no primeiro, se faz favor. Ainda na parte divertida, o Continente tem um panda gigante de peluche à venda pelo qual eu daria um rim, por isso gostaria que me poupasses a uma insuficiência renal (literalmente) e me mandasses o bichano. 

Passando para uma componente mais séria da lista, gostaria que me desses um carro. Se pudesse ser um Mini vermelho com a capota preta, era bacano. Mas se não puder ser esse, então qualquer coisa serve, desde que ande, esteja em bom estado e seja económico. Bem sei que ainda não tenho a minha carta, because of reasons, mas acredito que se tivesse um bebé desses à minha espera a tirava num instantinho. 

Por fim, e esta aqui é aquela que eu ando a pedir-te desde que nasci, quero um destes:


Mas se não puder ser um Golden Retriever, pode ser um qualquer. Quero um cão, pronto.

E é tudo. Por agora.


Beijinhos,
Panda

3 de dezembro de 2015

As passadeiras e eu

Eu sou aquela pessoa que não atravessa uma passadeira se o semáforo estiver vermelho. Das raras vezes que o faço, começo a ver a minha vida a andar para trás. Sou aquela pessoa que fica do outro lado sozinha, à espera que fique verde, quando todos os outros já passaram. Isto é muito constrangedor. Há velhas com 80 anos a passarem com o vermelho porque não se vê nenhum carro num raio de 50 metros. Mas eu não, eu fico ali, com os grilinhos a tocar na minha cabeça, à espera que apareçam aqueles dez segundos iluminados a verde que me indicam que posso atravessar em segurança. Supostamente. "Então mas ó Panda e se não houver nenhum semáforo?" Boa pergunta. Se não houver semáforo, eu desacelero o passo (sim, isto é tudo muito calculado), quase até à velocidade de um caracol a morrer, para poder passar sem nenhum carro nas redondezas. "Então mas ó Panda e se isso não for possível?" Se isso não for possível, transpiro-me toda e atravesso, tentando manter a dignidade e acenando aos carros, em sinal de agradecimento por não me atropelarem.

2 de dezembro de 2015

Detesto ser fotografada

Se me tirarem uma fotografia e me apanharem despercebida, é na boa. Mas aquelas fotografias que se tiram em grupo são coisa para me revirar as entranhas. A cara que fazemos quando tiramos esse tipo de fotografias já é, por si só, pouco natural. Fica sempre este sorrisinho:


E, por norma, quem tira a fotografia não se inclui no grupo, por isso ainda tem que se habituar primeiro e ver onde está o botão da câmara. E ficamos ali, com o corta palha todo aberto, durante cinco minutos. Primeiro porque a pessoa não atina com o botão, depois porque há um atronhado qualquer que não se cala e depois porque há sempre aquela amiga chata que diz que não ficou bem em nenhuma. E só ao fim desses cinco minutos é que a fotografia já agrada a toda a gente. Menos a mim, que com o passar o tempo fiquei assim: